Mensagem

Focar em Deus, não em nossos feitos

sábado, 25 de agosto de 2012

21 Domingo do Tempo Comum - A Palavra

Temos hoje o foco na "Palavra" que podemos destrinchá-la em três argumentos: dura, espírito e vida.


A Palavra de Deus, como disseram os discípulos de Jesus, é dura ou desafiadora porque nos exige responsabilidades e disponibilidade todos os dias para o seguimento do Cristo Ressuscitado por meio de nossa ação cotidiana.


Esta dureza da Palavra não fica isolada, o próprio Deus nos dá o Espírito para cooperar nos diversos desafios que temos. É o Espírito que nos anima, nos atrai ao Pai. Sem dúvida, o Espírito é o primeiro que nos desperta na fé e nos inicia na vida nova, por isso que o chamamos de defensor, mediador e consolador.


Se o Espírito nos anima, nos consola e nos aproxima do Pai, logo a dureza se transforma em oblação e testemunhamo-la em nossa vida. Expressamos o amor do Pai através de nossos gestos, palavras, atitudes, sentimos para com os irmãos. Minhas emoções são ações de esperança, de ânimo aos desolados, de superação.


Que a nossa semana seja marcada pela ação do Espírito em nossa vida seja no trabalho, na escola, em casa; e que a dureza da Palavra de Deus ou os desafios do dia-a-dia que ela nos implica, se transformam em oblação a Deus e testemunho pessoal àqueles que buscam a Deus de coração.

domingo, 19 de agosto de 2012

Assunção de Maria Santíssima

Assunção de Maria Solenemente festejamos hoje a Assunção de Maria Santíssima aos céus de corpo e alma o que nos faz antecipar a nossa própria ressurreição nos fins dos tempos. De fato, Maria é elevada a tal condição para nos dar tamanha graça se assim continuarmos na caminhada com Cristo.
A solenidade, ou seja, a festa que temos no dia de hoje, me faz lembrar de duas palavras que gostaria de refletir: assunção ou elevação e o verbo assumir.
Quando mencionamos a palavra assunção ou elevação estamos nos referindo a Maria como mãe de Jesus, e também nossa, onde ao final de sua missão nesta vida terrena também passou pela experiência agonizante, conflituosa e dolorosa da morte. Sim, Maria também morreu como qualquer ser humano como nós. Porém, não sofreu a frieza do sepulcro, a corrupção corporal, mas pela vontade do Criador, foi elevada aos céus de corpo e alma para nos antecipar a nossa própria assunção quando do Juízo Final.
O segundo tema é o verbo assumir. Maria assume, através de seu exemplo de vida, os primeiros momentos da Igreja e dela fez parte no seu estilo: o ser discreta. Suas atitudes sempre foram de bastidores, porém importantíssimas para a realização do Reino como podemos ver na ocasião das Bodas de Caná (Jo 2, 3) ou quando da perda e o reencontro do menino Jesus ao Templo com os doutores da lei (Lc 2, 41-51) e ainda na crucifixão onde diz "filhos eis aí a tua mãe, mãe, eis aí o teu filho" (Jo 19,27).
Por estes eventos a Igreja concluiu que Maria não pode ser um simples mortal é também um ícone, um símbolo, isto é, aquilo que une, que nos leva diretamente a Cristo em nossos momentos de perigos, aflições, dúvidas. Por isso nós a chamamos de Advogada nossa, pois fala ao Filho ressuscitado em nosso nome: "Fazei tudo o que ele vos disser" (Jo 2,5); é Mãe Auxiliadora, porque nos ajuda a superar nos desafios (Jo 19,27); é a Mãe do Socorro (Lc 1, 39-56).
Portanto, celebrar a Assunção de Maria é relembrar no hoje da nossa história o seu exemplo de vida. É fazer memória, isto é, atualizar o evento Cristo em nossa caminhada tendo Maria como aquela que vence os desafios junto com seu Filho Jesus e sendo elevada de corpo e alma por desejo do Criador, nos antecipa a nossa ressurreição, a nossa futura assunção ao céu e assume definitivamente como Mãe da Igreja, Advogada nossa e Auxiliadora. Amém.