Mensagem

Focar em Deus, não em nossos feitos

domingo, 27 de outubro de 2013

30 Domingo Tempo Comum - Ano C

30 Tempo Comum-Ano C-Domingo-Lc 18,9-14

Eu divido este evangelho em 3 partes: Templo; Oração; Consequência.

Templo: os homens vão ao Templo para rezar, ou seja, somos nós que vamos até o Templo em busca de Deus. Ele nos espera, não porque precisa de nós, mas porque com o livre arbítrio que nos foi dado, o reconhecemos livremente no amor que Ele é Deus.

Oração: todos os dois homens, a meu ver, rezam de coração, isto é, o primeiro está convicto que faz a melhor oração ao ponto que diz a si mesmo que seu modo de agir é melhor do que o outro. Seu coração está cego aos desígnios de Deus por isso reza desta forma. Não digo que está errado, o que lhe falta é orientação adequada. O segundo também reza com o coração, mas não faz comparações e nem se prende às regras, somente pede piedade. Seus olhos estão fitos no Senhor e não nos feitos próprios.


Consequência: o resultado disso tudo é que o primeiro já recebeu a sua recompensa. Todos sabem o que ele faz e as regras que as cumprem religiosamente em todos os momentos da sua vida. Porém ele não surpreende nem mesmo a si próprio. Já o segundo, ao pedir piedade, ele aceita a sua missão, a sua vida, independentemente dos desafios que possuem e aqueles que estão por vim. Na vida há momentos bons e outros nem tantos, mas isto não é o foco, o importante é estar pronto a amar e ser amado livremente.

Portanto, quando ocorrer momentos em nossa vida em que exaltamos os nossos feitos, a melhor atitude a ser tomada é “tomar distância” (versículo 13) e refletirmos bem o que estamos fazendo. Lembre-se que o que fazemos não é para mim ou para os outros, mas para Deus e tão somente a ele. Afinal é Deus o meu salvador e não os meus feitos.

Bom domingo!

sábado, 25 de agosto de 2012

21 Domingo do Tempo Comum - A Palavra

Temos hoje o foco na "Palavra" que podemos destrinchá-la em três argumentos: dura, espírito e vida.


A Palavra de Deus, como disseram os discípulos de Jesus, é dura ou desafiadora porque nos exige responsabilidades e disponibilidade todos os dias para o seguimento do Cristo Ressuscitado por meio de nossa ação cotidiana.


Esta dureza da Palavra não fica isolada, o próprio Deus nos dá o Espírito para cooperar nos diversos desafios que temos. É o Espírito que nos anima, nos atrai ao Pai. Sem dúvida, o Espírito é o primeiro que nos desperta na fé e nos inicia na vida nova, por isso que o chamamos de defensor, mediador e consolador.


Se o Espírito nos anima, nos consola e nos aproxima do Pai, logo a dureza se transforma em oblação e testemunhamo-la em nossa vida. Expressamos o amor do Pai através de nossos gestos, palavras, atitudes, sentimos para com os irmãos. Minhas emoções são ações de esperança, de ânimo aos desolados, de superação.


Que a nossa semana seja marcada pela ação do Espírito em nossa vida seja no trabalho, na escola, em casa; e que a dureza da Palavra de Deus ou os desafios do dia-a-dia que ela nos implica, se transformam em oblação a Deus e testemunho pessoal àqueles que buscam a Deus de coração.